Os impactos nocivos provocados pelo governo do ex-prefeito Everton Rocha (PSDB) ao município de Jaguarari não terminaram com o fim de seu mandato em 31 de dezembro de 2020. Pelo contrário, ainda são sentidos drasticamente, e de maneira particular, pelos servidores da Saúde que, até então, aguardam os salários de dezembro do ano passado, de total responsabilidade do ex-gestor psdbista, que não foi capaz de pagar, muito menos, se dispôs a esclarecer onde o dinheiro está ou como foi aplicado.
Pesa contra o ex-prefeito que, entre os valores processados em Restos a Pagar (empenhados e liquidados) e os não processados (apenas empenhados), uma dívida atualizada em mais de R$ 1,2 milhão, só do mês de dezembro.
Estes dados, relacionados à folha de pagamento da Saúde, foram recolhidos de forma extraoficial pela assessoria contábil Econtap, de Salvador, contratada pelo ex-prefeito Everton Rocha. A Prefeitura de Jaguarari tinha a expectativa de que as informações de Restos a Pagar fossem transmitidas oficialmente ao Tribunal de Contas dos Municípios da Bahia (TCM-BA) até dia 31 de janeiro, o que não ocorreu. O ex-prefeito conseguiu a prorrogação do prazo da prestação de contas, que foi estendido até esta sexta-feira (05).
A FOLHA DE DEZEMBRO DA SAÚDE – A equipe da Econtap, que também está prestando serviço para o atual governo, conseguiu, no entanto, fazer um levantamento detalhado das informações, juntamente com o Departamento de Recursos Humanos da Prefeitura de Jaguarari. O resultado da análise demonstra, em resumo, que o ex-gestor, na realidade, deixou de pagar da folha da Saúde exatamente R$1.235,374,31.
Por falta de informação oficial do antigo administrador, a assessoria contábil promove levantamento financeiro, inclusive, comparando gastos de meses anteriores do governo psdbista para saber se a despesa com folha, gerada no mês de dezembro é igual ou difere de meses anteriores.
Outra preocupação do setor de contabilidade da Prefeitura compete à capacidade financeira do Município, se havia na época em questão recurso disponível para arcar com tamanha despesa contraída.
OUTRAS DÍVIDAS DEIXADAS - Para piorar a situação, o setor de contabilidade tomou ciência que cerca de R$ 400 mil do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), retidos dos servidores, não foram recolhidos entre os anos de 2017 a 2020, não necessariamente em meses subsequentes, procedimento que pode ser caracterizado como crime de apropriação indébita. Com a situação, o governo de Antônio Nascimento precisou negociar a dívida com o Seguro Social para não deixar o Município inadimplente, o que, entre as diversas implicações, ocasionaria impossibilidade da Prefeitura de conveniar para promover ações.
Quanto à alegação veiculada de que o ex-gestor havia deixado mais de R$1.2 milhão nos cofres da Prefeitura, valor que supostamente poderia ser usado para pagamento da folha da Saúde de dezembro, cabe destacar que o dinheiro mencionado corresponde a recursos da Educação, referente aos precatórios do antigo FUNDEF e verba vinculada à Secretaria de Desenvolvimento Social, que legalmente não podem ser aplicados em pagamentos de salários da Saúde.
Mesmo diante de monstruoso desequilíbrio administrativo e financeiro promovido pelo ex-gestor, de maneira irresponsável e insistentemente, a rádio, de concessão de sua família, claramente atendendo aos interesses do antigo governo, trabalha de forma insana e descompromissada com a verdade na tentativa de isentar o ex-prefeito de sua única e intransferível responsabilidade no atraso do pagamento de servidores da Saúde.
No entanto, a manifestação do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais (SINDSPUJ) em provocar o Ministério Público, na expectativa de resolução quanto ao pagamento do mês de dezembro do quadro da Saúde Municipal é vista como legítima e necessária pelo Governo Cuidando da Nossa Gente que, assim como os referidos servidores, aguarda a posição do antigo governo, mesmo que por força judicial, para elucidar os fatos e por fim ao enredo de falácias e mentiras, nas quais a antiga gestão procura ocultar a verdade para encobrir seus malfeitos.
Assessoria de Comunicação Social
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